Hermeto es el sujeto ideal de cualquier fotógrafo, no sólo porque su imagen inmediatamente llama la atención, sino por lo que transmite de su personalidad. Yo amo su música, aunque lo odio a él un poquito por torturar a Elis en Montreux...
Primero: imágenes de los hechos. Se mencionan algunas entidades que Hermeto podría estar incorporando, yo creo que no es necesario, él directamente ES una de esas entidades.
Segundo: fragmento de Furaçao, la biografía de Elis escrita por Regina Echeverria.
"...o relato de César Mariano, ele, Elis e os músicos entraram no palco excessivamente nervosos. Tinham visto na platéia celebridades como Chick Corea e Rick Wakeman. Tremeram. Quando a banda entrou no palco e começou a aquecer para a entrada de elis, mais nervosismo. Quando ela entrou fazendo um vocalzinho lá do fundo, a platéia delirou. Todo mundo de pé, aplaudindo. Elis se desconcertou. Chorava e suava. Passou metade do show mexendo no olho, incomodada com o rímel que escorria. Alguém via isso dos bastidores. O presidente da Warner, André Midani: - aquele show, como música, foi uma tragédia. E, como tragédia, foi uma grande tragédia grega. No meio do show assisti a uma menina suando, branca, que não podia mais nem ficar em pé. Peguei um copo de água e estendi o braço. Ela pegou o copo tremendo, bebeu um pouquinho e seguiu cantando. E melhor, e melhor, e apoteótico. no jantar, mais tarde, ela me disse: "eu me lembrei que era filha de uma lavadeira. como é que eu estava naquele palco?" como, eu pensei, depois de ter pisado em vários palcos do mundo, Elis quase chega à beira do fracasso e, no meio, renasce? ...depois do jantar, elis pôs pra tocar a fita de sua apresentação em montreux. Queria minha opinião. Estava cantando mal? A fita era uma consagração. Palmas no meio das músicas. A voz estava visivelmente trêmula, mas ela não cantava mal. Na verdade, anos depois, quando ouvi de novo a fita que a Warner tinha decidido não lançar, percebi falhas na interpretação e até cheguei a concordar com ela: não devia mesmo virar disco. O encontro de Elis com Hermeto Pascoal em Montreux foi uma batalha, um insano duelo musical. Elis parecia querer desafiá-lo e mostrar mais e mais. Hermeto parecia querer domá-la ao piano".
Da la sensación de que la estaban pasando bien los dos durante la interpretación, de que estaban jugando. Aunque también es cierto que parece que Hermeto quisiera hacérsela difícil a propósito a Elis.
Igual, me parece que las palabras de Echeverria ("una batalla, un insano duelo musical") son un poco exageradas.
6 comentarios:
Hermeto es el sujeto ideal de cualquier fotógrafo, no sólo porque su imagen inmediatamente llama la atención, sino por lo que transmite de su personalidad. Yo amo su música, aunque lo odio a él un poquito por torturar a Elis en Montreux...
No escuché el recital de Regina en Montreux. Tendré que hacerlo.
Y pensar que todo lo que había oído/leído de él eran palabras dulces...
Primero: imágenes de los hechos. Se mencionan algunas entidades que Hermeto podría estar incorporando, yo creo que no es necesario, él directamente ES una de esas entidades.
http://leandro69.multiply.com/video/item/20
Segundo: fragmento de Furaçao, la biografía de Elis escrita por Regina Echeverria.
"...o relato de César Mariano, ele, Elis e os músicos entraram no palco excessivamente nervosos. Tinham visto na platéia celebridades como Chick Corea e Rick Wakeman. Tremeram. Quando a banda entrou no palco e começou a aquecer para a entrada de elis, mais nervosismo. Quando ela entrou fazendo um vocalzinho lá do fundo, a platéia delirou. Todo mundo de pé, aplaudindo. Elis se desconcertou. Chorava e suava. Passou metade do show mexendo no olho, incomodada com o rímel que escorria. Alguém via isso dos bastidores. O presidente da Warner, André Midani: - aquele show, como música, foi uma tragédia. E, como tragédia, foi uma grande tragédia grega. No meio do show assisti a uma menina suando, branca, que não podia mais nem ficar em pé. Peguei um copo de água e estendi o braço. Ela pegou o copo tremendo, bebeu um pouquinho e seguiu cantando. E melhor, e melhor, e apoteótico. no jantar, mais tarde, ela me disse: "eu me lembrei que era filha de uma lavadeira. como é que eu estava naquele palco?" como, eu pensei, depois de ter pisado em vários palcos do mundo, Elis quase chega à beira do fracasso e, no meio, renasce? ...depois do jantar, elis pôs pra tocar a fita de sua apresentação em montreux. Queria minha opinião. Estava cantando mal? A fita era uma consagração. Palmas no meio das músicas. A voz estava visivelmente trêmula, mas ela não cantava mal. Na verdade, anos depois, quando ouvi de novo a fita que a Warner tinha decidido não lançar, percebi falhas na interpretação e até cheguei a concordar com ela: não devia mesmo virar disco. O encontro de Elis com Hermeto Pascoal em Montreux foi uma batalha, um insano duelo musical. Elis parecia querer desafiá-lo e mostrar mais e mais. Hermeto parecia querer domá-la ao piano".
Y no puedo evitar linkear esta interpretación de Asa Branca por su creador, Luiz Gonzaga, con participación del doppelgänger de Hermeto: Sivuca.
http://www.youtube.com/watch?v=bSZ0MX2GPq0
Da la sensación de que la estaban pasando bien los dos durante la interpretación, de que estaban jugando. Aunque también es cierto que parece que Hermeto quisiera hacérsela difícil a propósito a Elis.
Igual, me parece que las palabras de Echeverria ("una batalla, un insano duelo musical") son un poco exageradas.
Besos.
Publicar un comentario